No início da tarde desta quinta-feira (10), no início da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro a mobilização contra a redistribuição dos royalties do petróleo começou. A concentração na Candelária tinha até espaço VIP, reservado para autoridades como o governador Sérgio Cabral e prefeitos.
Muitos campistas não conseguiram representar o município na manifestação porque apenas 20 dos 100 ônibus prometidos pelo governo estadual fizeram o transporte dos interessados.
A passeata "Contra a Injustiça e em Defesa do Rio", começou a provocar reflexos no trânsito do Centro do Rio por volta das 13h30. Motoristas enfrentam trânsito lento na pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária. A retenção começa na altura Campo de Santana e vai até a esquina com a Avenida Passos, onde foi montado um desvio de trânsito pela Guarda Municipal e a CET-Rio. O trecho da pista lateral entre as Avenidas Passos e Rio Branco está interditado para permitir o estacionamento de ônibus de caravanas que chegam do interior do Estado. O trânsito segue intenso, porém livre, nas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas, nos dois sentidos, e na pista lateral, sentido Zona Norte.
Representantes da Prefeitura de Macaé, considerada a capital do petróleo foram em peso e com uma faixa, onde estava escrito "O Meio Ambiente precisa da aplicação dos royalties".
A concentração já reúne representantes da sociedade civil, servidores públicos e personagens folclóricos. Usando seu corpo como outdoor, Luiz Amâncio, também conhecido como o "homem do patinete", está entre os manifestantes.
Cerca de 10 mil moradores do interior do estado do Rio de Janeiro foram à capital fluminense para participar da grande manifestação nesta quinta-feira (10) em defesa das receitas do petróleo do estado e de seus municípios.
A passeata foi marcada para sair da Candelária às 15h com representantes da sociedade civil, da classe política e do setor produtivo. Somente da Região dos Lagos e do Norte Fluminense foram enviados 350 ônibus, 200 dos quais de Macaé e de Campos.
A megamobilização tenta barrar na Câmara a proposta de redivisão das receitas do petróleo aprovada pelo Senado, que amplia para R$ 125,6 bilhões até 2020 as perdas fluminenses com legislações desfavoráveis ao Rio, como as do ICMS sobre petróleo e energia e do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Foi decretado ponto facultativo para servidores do estado e do município do Rio depois das 14h, exceto para serviços essenciais.
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