sábado, 12 de novembro de 2011

SindiPetro faz mais um trancaço: desta vez nos portões da unidade da Petrobras em Imbetiba



Os funcionários, revoltados, cercaram o portão principal da entrada, permanecendo do lado de fora da empresa durante três horas de ontem
O que era para ser mais um dia de trabalho se tornou atípico para os funcionários da Petrobras. Um trancaço, jargão utilizado pelos sindicalistas para designar as manifestações em que os portões da empresa são fechados, foi realizado na manhã desta quinta-feira (10) com o objetivo de reivindicar melhorias salariais e de qualidade de trabalho.
A manifestação que reuniu, de acordo com o Sindpetro Norte Fluminense, cerca de quatro mil pessoas, tanto da área operacional, quanto do setor administrativo, teve inicio às 6h da manhã e só dispersou por volta de 9h. Os funcionários, revoltados, cercaram o portão principal da entrada, permanecendo do lado de fora da empresa.

Segundo Cláudio de Souza, diretor do sindicato, a manifestação faz parte de uma série de ações que acontecem por todo o país e a falta de acordo é um indício de uma possível greve geral que vai paralisar a produção nacional. “A manifestação foi sobre a campanha salarial. Estamos realizando várias situações similares pelo Brasil. Estamos nos preparando para que se a Petrobrás não atender nossos anseios, iremos entrar em greve geral” detalhou. Souza lembrou ainda que na última semana outra manifestação similar foi feita em Cabiúnas, pólo industrial da cidade”.

De acordo com o Sindpetro NF a reunião de "fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011", entre a Federação única dos Petroleiros (FUP) e Petrobrás foi iniciada por volta das 10h30 desta quinta-feira, e se estendeu até 12h30. A FUP voltou a ressaltar as principais reivindicações da categoria que ainda não foram atendidas pela empresa, destacando a importância da necessidade de avanços no processo de negociação, já que os trabalhadores do Sistema Petrobrás já aprovaram em assembléias, uma greve por tempo indeterminado, a partir do dia 16.

Nesta sexta-feira, 11, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir no Conselho Deliberativo para apontar os próximos passos da campanha reivindicatória e definir a data de início da greve. “ A legislação pede que avisemos a empresa sobre a greve com até 72h de antecedência. Fizemos isso com bastante tempo”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário