segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reflita...


São raras vezes, ao nos achegarmos a Deus, não sabemos o que lhe
dizer. Tudo o que havíamos planejado falar torna-se sem sentido por não
expressar exatamente o que gostaríamos de dizer. Outras vezes, começamos
a falar, mas percebemos que nossas palavras são vazias e desistimos de
orar. Eis ai nosso erro. Orar não é exercício de oratória ou mesmo de
palavras coerentes; orar é derramar o coração diante de Deus. Muitas
vezes realmente não sabemos o que falar nem há o que falar, mas isso não
significa que não haja o que orar. John bunyan, autor de o peregrino,
dizia que as melhores orações contem, freqüentemente, mais gemidos que
palavras. E essa pode ser a mais profunda experiência de oração: estar
na presença de Deus, mesmo que nada tenhamos a dizer, simplesmente
abrindo nosso coração a ele, permitindo que ele mesmo ouça em nós o que
não sabemos expressar com palavras.

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