Foi confirmado um vazamento de óleo, em quantidade ainda não revelada, no campo de Frade, na Bacia de Campos. O motivo teria sido uma rachadura no solo do oceano, que é considerada um fenômeno natural, segundo informações da unidade brasileira da petroleira norte-americana Chevron, principal operadora do campo Frade, que fica a mais de 100 km da costa fluminense. Segundo nota da empresa, o vazamento da Chevron não deve chegar ao litoral fluminense, mas segundo o Secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, "mostra a importância dos estados produtores, como o Rio de Janeiro, em manterem sua participação maior na distribuição dos royalties do petróleo".
Carlos Minc tomou conhecimento do problema e aproveitou o incidente para lembrar que apesar de toda a nova tecnologia de segurança, não existe risco zero. “A mancha de óleo pode ser vista na superfície do mar da Bacia de Campos, mas não deve chegar ao litoral fluminense. Se chegasse, poderia prejudicar ambientalmente regiões do litoral de Campos, Macaé, Rio das Ostras e Búzios, impactando, por exemplo, importantes zonas turísticas", destacou o secretário.
O último registro de vazamento na Bacia de Campos se deu no mês de maio quando cerca de mil litros de petróleo na plataforma PCE-1, no Campo de Enchova, foi depositado no mar.
A assessoria de imprensa da Petrobras informou que a principal operadora do campo é quem tem a responsabilidade pela área e quem deve responder sobre o incidente. A Chevron é a principal operadora do campo Frade, com 51,7% de participação. Petrobras e o consórcio Frade Japão Petróleo Ltda. são os outros parceiros.
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